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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Desmistificando o Vinho - Um convite à experiência do vinho na Adega Box 111

By Tavares 512   Posted at  07:46   missaogourmet


Vinho até para quem não entende muito, até pra quem não curte, percebe essa palavrinha V-I-N-H-O (apesar do meu grito cafona em caps lock) com certa sofisticação, requinte, elegância... Tá que alguns de nós imediatamente remetemos àquele Pérgola ou ao famoso Sangue de Boi (Sangue de Buá, Sang des Bovins) que tomou no 3º ano, achou uma delícia por ser docinho, juntou 1 real de cada colega e conseguiu comprar um garrafão de 5 litros e prometeu nunca mais beber no dia seguinte devido uma ressaca do cão.


Juliana e Cauto, anfitriões (Box 111)

O #Team512 foi convidado pra uma noite de degustação/harmonização de vinhos na Adega Box 111. Certamente munidos antecipadamente de nossas ideias da classe que o vinho pede, escolhemos o que vestir com cuidado, nos perfumamos e partiu riqueza. Fomos recebidos pelo casal Juliana Britto e Cauto Freitas, os cabeças do negócio, e sua equipe com muito cuidado.

Ao mesmo tempo que o vinho sugere finesse já imaginamos um grupo de aristocratas muito chatos e muito bem engravatados os quais você jamais se imaginará parte, pois é um relento que curte mesmo é uma cerveja doendo os dentes num boteco e não abre mão. Admito que, mesmo conhecendo alguma coisa de vinho, fui à Adega meio cabreiro, pensando que pudesse ser reprimido por esta "aristocracia do vinho" e me prometi falar pouco pra não dizer bobagem. Depois de alguns dedos de prosa, e de Juliana de voz doce e muito simpática ter nos apresentado o espaço e certamente conhecedora dessa resistência das pessoas à experiência do vinho, nos deixou bastante a vontade.

Juliana sabe pra caramba de vinho e admitiu também ter começado a beber vinho como todo mundo, com os Dom Bosco da vida na adolescência no colegial. Os quais hoje ela não considera mais exatamente vinhos "São bebidas alcoólicas provenientes da fermentação de uvas como os vinhos, mas são produzidos a partir de uvas pra consumo e não consideradas viníferas, a eles podem ser adicionado álcool proveniente de outro tipo de fermentação e também de açúcar no caso dos suaves".

Segundo ela e Cauto a intenção da Adega não é apenas vender vinho, a missão deles é propagar a cultura do vinho, desmitificando-o. E a impressão que tive foi exatamente essa, fui lá pra ter uma noite despretensiosa, agradável e aprendi um bocado de coisa sem nem perceber. A maioria das pessoas não se apaixonou por cerveja no primeiro gole. Eles alertaram inclusive que a maioria de nós que geralmente se propõe a provar um vinho começa pelo caminho errado. Nego vai no supermercado, compra um Cabernet Sauvignon de quase 100 pau pra ostentar e se decepciona por que o trem travou na boca. O vinho da uva cabernet é intenso, robusto e precisa ser harmonizado corretamente, e vinho bom não é exatamente vinho caro. A média de preço dos vinhos que se encontram lá cabe no bolso de qualquer um.

Pra os iniciantes e pra quem curte os vinhos mais docinhos, Juliana sugere, por exemplo, um Pinot Noir ou outros disponíveis na Adega fabricados a partir de uma combinação de uvas que faz com que o vinho seja menos impactante.

Falemos da degustação.

Abrimos os trabalhos com um espumante italiano, um dos preferidos de Juliana, o Bottega Millesimato Brut. Todas as bebidas foram servidas em sua temperatura ótima. Lá você pode encontrar acessórios, além das dicas deles de como resfriar adequadamente os vinhos.

Um vinho em temperatura ambiente é um purgante como uma Coca Cola em mesma situação.

Não somos enólogos nem vamos falar aqui da textura dos vinhos, acidez, aroma, bla bla bla. Mas estava claro que tudo foi pensando em nos receber e apesar da noite fria a refrescância do espumante caiu muito bem e garrafa acabou rapidinho.

Depois um vinho branco de uma uva de nome difícil bagarai da vinícola Emiliana, a Gewurztraminer. Cauto nos apresentou a sua história, e o nome do danado é de origem alemã, mas o vinho é de origem francesa, porém este que provamos foi produzido no Chile. No caso, uma viagem ao mundo e uma viagem de preço bastante acessível.

Em seguida um tinto português Crasto Superior Douro DOC. Os vinhos foram harmonizados com presunto de parma, queijos gouda, camembert e brie. A harmonização basicamente é criar um terceiro sabor a partir do vinho com a comida. E é preciso saber fazer isso pra não que a experiência não seja desagradável.

 #Team512  com Juliana (Box 111)
Pra finalizar foi um espetáculo de um licor português de cereja chamado Ginja. Foram servidos em copinhos de chocolate e rapaz, coisa de Deus. A Ginja só é encontrada à venda aqui em Conquista no Box 111 e em adegas em São Paulo. Uma preciosidade. Todo mundo quis levar uma garrafa pra casa. E sim, lá não se vendem apenas vinhos. A especialidade da casa é vinho mas é possivel encontrar whiskeys, cachaças, licores...

Cara, aprendemos tanto com eles, que é assunto pra algumas várias outras publicações. E quem quiser desmistificar, aprender, trocar experiências estou seguro que serão muito bem recebidos e conduzidos pela equipe Box 111.



Dannillo Lima Rocha
Graduado em jornalismo, especializado em artes visuais
e apaixonado por um bom rango e umas boas biritas também


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Couve + Frio + Amor

By Tavares 512   Posted at  11:12   missaogourmet

Olá internautas e botequeiros.  

Sou Dannillo Rocha (com um tanto de n e de l mesmo),novo integrante do #team512 e assinarei aqui a coluna Missão Gourmet.  Sou graduado em jornalismo, especializado em artes visuais e apaixonado por um bom rango e umas boas biritas também.

Toda quinta, no Missão Gourmet,  será publicado um desafio a ser cumprido (ou não) por mim. Estes desafios poderão ser sugeridos por você, chefs, Tavares 512, amigos, curiosos, minha mãe, o papa... Vamos compartilhar com a galera aqui, as dicas e truques de gastronomia despretensiosa e caseira.



Missão 01

A primeira Missão Gourmet do Buteco 512 foi dada por minha mainha.

Ela foi ao sítio de uma tia e trouxe uma ruma de couve manteiga. Já havia preparado um refogado pro almoço e ainda tinha sobrado bastante. Receosa de desperdiçar me incumbiu de preparar uma versão diferente. Tava frio, era noite, não tinha muita coisa na geladeira a não ser batata, pensei então num caldo verde.

Segue então a receita e várias diquinhas do amor pra dar uma valorizada no prato.

Assumo ter dificuldade com quantidades e receitas formais demais. Preguiça de 122 gramas e meia de manteiga, e 2 colheres de chá e um quarto de ZzzzzZZzzZzzZzzzzz. Não que eu ache as medições desnecessárias, mas o Desafio Gourmet é meu e... NÃO PERA! Então meu povo, a coluna aqui quando eu for falar de receitas serão majoritariamente incursões mais caseiras de um amante de gastronomia e medições mais rígidas como as citadas acima são mais pra gestão de restaurantes ou pratos que realmente dependam disso (como algumas massas por exemplo).

Então aqui vou sugerindo medidas e quantidades no desenvolver da receita. 

Descasque 5 batatas grandes. Corte em cubos um punhado generoso de bacon mais magro. Retire a pele e o excesso de gordura de duas linguiças caseiras e fatie uma linguiça defumada. 

Coloque as batatas pra cozinhar na pressão com um dente de alho, um pouco de sal e umas poucas rodelas da linguiça defumada pra garantir sabor.

Refogue noutra panela o bacon ao ponto de deixar crocante, reserve. Na gordura do bacon refogue também as duas linguiças e também reserve. Eu descartei uma boa parte da gordura residual pra que o caldo não ficasse pesado e porque ficar marga não tá fácil né minha gente?

Depois disso na mesma panela refogue também uma cebola, um dente de alho amassado e um pouco de pimentão. Aquele grudadinho das carnes imprimem sabor ao refogado que irão soltar da panela com os líquidos dos vegetais.


Enquanto isso processe as batatas depois de uns 10 minutos na pressão. Aqui eu processei num mixer sucesso que ganhei do meu irmão e não sei como sobrevivia sem ele antes, e indico adquirir demais um. Na falta dum mixer use o liquidificador mesmo e incorpore ao refogado da cebola, alho e pimentão, junte também as linguiças e uma parte do bacon, acrescente pimenta do reino e deixe aprumar, porém não deixe engrossar demais o caldo. 


Corte a couve em fatias finas e um pouco de tempero verde, eu usei coentro e cebolinha, pra quem preferir salsinha, se joga. Desligue o preparado com as batatas e só então acrescente as folhas verdes para que não murchem, amarelem e fiquem amargas. Acrescento a outra parte do bacon crocante só quando for servir pra ter uma variedade de textura.


Servi com umas fatias de pão francês que dei uma tostadinha com um pouquinho só de manteiga.



Ficou sucesso.










domingo, 10 de agosto de 2014

Dica 512: 2 Petiscos pra sua Sexta.

By Tavares 512   Posted at  07:00   missaogourmet

Tá afim de ficar em casa? Mais dois petês fáceis e rápidos pra vocês.

Tavares 512

2 PATÊS

PATÊ DE GORGONZOLA


Para seus amigos amantes de queijo ficarem babando. Seu único trabalho vai ser usar um garfo pra amaçar o gorgonzola e misturar com um pouquinho de maionese, pra dar liga, e muito azeite. Ótimo para comer com torradinhas!


PATÊ DE CREME DE CEBOLA
Mais fácil que isso impossível! Mesmo se você for uma pessoa que não manja nada de cozinha vai saber fazer. Pegue a uma lata de creme de leite e um um pacote de sopa de cebola que você tem no armário e misture-os. Sirva com umas torradinhas ou pão fresco. Não tem erro!

Ctrl C + Ctrl V: Adoce o Dia 12

By Tavares 512   Posted at  05:33   missaogourmet






Copiando de um site super bacana da Milenna Gomes, o Não Sei Cozinhar, essa receita vai te ajudar a dar uma incrementada no seu dia dos namorados, no seu dia dos solteiros... no seu dia-a-dia. Enjoy

Tavares 512


SOBREMESA PARA IMPRESSIONAR NO JANTAR DE DIA DOS NAMORADOS

Se falta vontade de encarar os restaurantes no Dia dos Namorados (ou dinheiro, né?, os cardápios para a data não são lá muito baratos!), que tal fazer um jantarzinho em casa para o seu amor? Deixa a mesa bonita, com flores e velas, prepara um prato gostoso, abre um vinho, coloca pra tocar a música que seja a cara de vocês… Foi assim dia 31 de maio, quando eu e Felipe completamos quatro anos de namoro. Para celebrar, virei chef e fiz nossa refeição. O prato principal já deu as caras por aqui: risoto de camarão. Lindo e delicioso. Mas foi a sobremesa mata-dieta que estrelou no meu menu especial. Em São Paulo, tem um restaurante chamado Paris 6, onde essa criação escândalo faz o maior sucesso. Tanto que zilhões de páginas pela web já ensinam receitasinspired. Se você der um Google vai ver o quanto esse doce e suas cópias do bem aparecem por aí. A ideia é bem simples: coloca para assar numa panelinha ou ramequim uma massa de petit gateau da sua preferência (catei um passo a passo do bolinho lá em Ju, do Pitadinha, porque confio na moça e tudo que ela inventa é bom). Quando tirar do forno, não desenforma. Joga por cima doce de leite, chocolate derretido, o que você preferir. Eu usei um pote pequeno de Nutella. Completa com morangos, amêndoas, KitKat e tudo o que for gostoso (não coloquei nada disso e ainda ficou escândalo) e finaliza com um picolé enfiado no meio. Comprei da marca Dileto, mas pode ser um mais baratinho que não vai fazer diferença. MINHA GENTE, esse negócio num é fraco não! Fica muuuuito incrível. A apresentação já é massa, o gosto, então… Dá para umas três pressoas dividirem muito bem. Eu e Felipe nos entupimos porque é bom demaaaais! Sirva sobre um prato raso ou qualquer outra coisa que apare o que vai cair pelos lados. Pra se sujar não precisa de muita coisa e faz parte da diversão. ;)

Esse domingo eu fiz novamente, mas não tinha Nutella e nem o picolé. Joguei sorvete por cima e o efeito ficou lindo! A bola vai afundando no creme e tudo vaza pelos lados. Bom de ver e de comer. Prepara! Eu acho essa sobremesa uma prova de amor e tanto. Feliz Dia dos Namorados! ❤



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Dica 512: Queijo Coalho em Casa

By Tavares 512   Posted at  07:52   missaogourmet

Tá muito frio pra ser feliz na rua? Aqui vai mais uma receita "bala" pra você fazer em casa gastando pouco e tirando aquela chinfra. Não testamos a receita e particularmente, eu colocaria orégano na receita...hehe.

Tavares 512

QUEIJO COALHO NA CHAPA (ou frigideira)


Ingredientes:

200 g queijo coalho
12 tomates-cereja cortados ao meio
folhas de manjericão (para decorar)
azeite de oliva


Preparo:
Colocar o queijo coalho para grelhar na chapa. Dourar ambos os lados. Cortar em formato de quadrado. Decorar com os tomates e as folhas de manjericão. Para servir, colocar um fio de azeite de oliva.

Rendimento: 2 porções.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Dica 512: Petisco Rápido e Fácil

By Tavares 512   Posted at  07:29   missaogourmet

Achei super fácil, super simples e muito legal. Tá afim de um tira-gosto diferente? Tá enjoado do velho pratinho de frios?

A dica de hoje acompanha muito bem uma cerveja e é algo "caliente", veio do México... mentira, veio da net mesmo, mas eu fiz e aprovei. Dica, não siga tão arrisca a receita e dê o seu toque pessoal, que tal?

GUACAMOLE COM NACHOS

Ingredientes:

- Abacate
- Tomate
- Alho
- Cebola
- Coentro
- Limão
- Sal 
- Se quiser, pimenta!

Mode de Fazer:
Amasse o abacate,  pique os outros ingredientes (tomate, cebola, alho e coentro), misture. e tempere. Tcharaaaaam, tá pronto. Compre alguns pacotes de nachos e seja feliz em casa, gastando pouco.

Tavares 512

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Sexto na Sexta: Filé ao Molho de Gorgonzola

By Tavares 512   Posted at  06:49   missaogourmet

Mais um dica sobre a tutela da galera do Sexto Sentido. Enjoy.

Tavares 512

SEXTO NA SEXTA

Existe alguma coisa que combine mais com frio do que queijo, gente? Essa receita é daquela que agrada todo mundo. Pelas minhas andanças em Conquista e por conversas informais que giram em torno da mesa do bar, posso com garanti que aqui esse filé ocupa o 2ºlugar na preferência, perdendo apenas o famigerado filé à parmegiana.

Versátil, o filé com Molho Gorgonzola pode ser um tira-gosto delicioso para comer com um pãozinho fresco mas também acompanha lindamente uma massa, eu gosto de fazer um penne de boa qualidade. A minha receita filé com gorgonzola, é BEM simples e tem algumas manhas que eu acho que acrescentam sabor e tá tudo explicadinho aí.

Ingredientes
500g de filé mignon cortado em cubos
1 cebola picado
1 dente de alho picado
Sal
Pimenta do reino
2 colheres de sopa de azeite
200g de gorgonzola cortado em cubos
1 lata de creme de leite

Modo de preparo:
Comece temperando a carne com sal e pimenta do reino e com o alho amassado, essa fase é bem importante... O sal irá realçar o sabor da carne. Reserve por uns 10 minutos. Como a sal irá também desidratar a carne , é possível que ela solte um pouco do seu “suco”. Por favor...NÃO JOGUE FORA ...isso dará um tempero a mais no molho.
Numa panela aqueça o azeite e refogue primeiro a cebola, quando ela estiver transparente adicione a carne já temperada. Refogue essa carne até ela estiver cozida. Retire com a ajuda de uma escumadeira a carne e reserve, você verá que ainda ficara um “caldinho” na panela. Pois bem, a esse caldinho acrescente aquele “suco” da carne e em seguida o gorgonzola até que se derreta e então adicione o creme de leite e a carne que está reservada.


Enfim amigos leitores, SE DIVIRTAM E TIREM FOTOS!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Bar do Licinho: Girassol Gigante, Fogo Paulista e Língua Recheada.

By Tavares 512   Posted at  07:00   missaogourmet

BUTECANDO – Por Leonardo Tavares

    Que Conquista tem complexo de ser o Rio de Janeiro eu já sabia. Isso por conta dos bairros com os nomes: Jardim Guanabara, Cidade Maravilhosa, Cidade Nova, Ibirapuera, Ipanema, Jardim Copacabana, Alto da Boa Vista e etc... Mas o butecando de hoje extrapola isso ao máximo. Não pela comida e nem pela bebida, que fica em outro Estado, e sim por onde o bar se situa. Vamos lá?  Fica ali na Rua Vasco da Gama, no Bairro Flamengo – Tcharaaam. Rua calma e sossegada, longe do “trecho”. Se você vier pela Presidente Vargas, vulgo estrada da Barra, vire à direita, uma rua antes do ultimo quebra-molas, lugar pequeno e protegido por grades.. Lá, nesse lugar futebolístico e carioca, se encontra a tal Língua recheada, cerveja gelada e o famigerado Fogo Paulista.


     
Hoje, na Coluna Butecando (Blogs O Diário do Oprimido, do Anderson e do Fábio Senna), o Bar do Licinho, que tem como proprietário, e contador de histórias, nada mais nada menos, que Seu Osvaldo – Mentira – é Licinho mesmo, e também, sua digníssima esposa, Dona Erbônia (diferente, né?!). Sem garçom, sem cozinheira, sem pressa. O local conta só com os dois, ele sempre serve, mas ajuda na cozinha, ela prepara os pratos e petiscos. Dizem as más línguas – essa palavra se repete, né?! – que Licinho ficou rico e não abre nem na segunda, nem na terça e, às vezes, nem nas quartas-feiras, mas vá lá, tente a sorte, o final de semana lá começa na quinta – aí é certeza. Palmeirense frustrado, mas diz que torce serrano pra não sair da resenha, sempre papeando, sempre simpático, sempre diz dizendo que foi o primeiro a vender o tal do fogo Paulista na cidade e te induz a provar. Vá por mim, prove. 

     Nunca fui lá pra encontrar crianças, mas já vi casais e roda de amigos bebendo – Cerveja gelada, cerveja de buteco – e proseando enquanto aguarda o pedido, quebrando, mais uma vez, o paradigma de que buteco é lugar só de homem. O banheiro é unisex e limpo e a cozinha – Ahhhh, a cozinha – é mais limpa que muitas que eu já conheci por aí, um espetáculo. O balcão é pequeno, mas dá pra juntar com mais dois e prosear ao som ambiente de um de seus DVDs – MPB, Samba, Love Songs... – Lá rola de tudo um tico e fora um quadro gigante com um girassol, que serve como decoração, tem também uma carreira de tampilhas, das garrafas bebidas, pelas paredes. O lugar é, no mínimo, pitoresco.

      Dona Erbônia é uma cozinheira de mão cheia. E lá não só sai “o de sempre”, ela também aceita encomendas de bolos, tortas e pizzas – que são o carro chefe do final de semana. Bebidas como Whisky, Campari, Conhaque estão por lá, mas você tem que tomar uma dose dessas três coisinhas que eu vou indicar: Leite de Onça – o sabor das antigas micaretas. Fogo Paulista – efeito condiz com o nome. O Quentão de D.Erbônia, feito, também, sob encomenda. Sabores diferenciados e altamente chumbantes. 

  Mas, vamos ao que interessa: peça, enquanto bebe uma gelosa, uma porção de manjubinhas fritas, você vai gostar. Prima da piaba e irmã da pitchitchinga, com limão ou molho rose, uma delícia. 

   
Como já disse, lá tem de tudo um tico, mas viemos pela língua e não nos arrependemos. A língua de Licinho (risos) vem recheada com temperos e bacon, envolta no papel alumínio, bastante suculenta. Algo diferente e saboroso, assada e cozida (ou seria cozida e assada?!). Não vem ao caso, o caso é que existe um porém. Para os mais cheios de não me toque, geralmente mulheres, a língua é inteira! Isso mesmo! Ou seja, o aspecto da língua é bastante lingual, no sentido “linguante” da palavra língua (avisei que repetia). Mas não se acanhe, realmente vale muito à pena, caia de boca na língua que vem acompanhada com arroz e uma farofinha. Língua é vida.

    Faça um tour pelo cardápio e experimente com a pimenta – O cão no vidrinho. Preços convidativos e porções generosas fazem parte desse lugar futebolístico, sossegado e – por que não? – carioca em nossa cidade. 

    O lugar parece um pedaço de nossa casa onde recebemos amigos pra beber e jogar conversa fora. Pera aí... É um pedaço da casa. Pedaço onde Licinho e Dona Erbônia têm todo cuidado e zelo para atender seus clientes. Sabe aquele lema: “Aqui trabalha minha família para servir bem a sua.”?! Lá é verdade.

Tavares 512

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Receita Foto-a-Foto: Filet Tornedor com Ervas Finas + Risoto ao Shitake + Batatas Coradas

By Tavares 512   Posted at  07:59   missaogourmet

Mais uma receito vinda de um amigo e leitor do Blog Buteco 512. Rubens Freitas nos presenteia com sua culinária (tava devendo) no Receita foto a foto de hoje. Só faltou convidar, né?

Você, leitor, também quer sua receita aqui com a gente? É só mandar que a gente posta.

Tavares 512

Filet Tornedor com Ervas Finas + Risoto ao Shitake + Batatas Coradas



Há tempos devo uma receita foto a foto ao Buteco 412. Mas não poderia ser uma receita qualquer, não é mesmo? Por isso resolvi fazer um daqueles pratos que a enche a boca e os olhos d`água: um Filet tornador com ervas finas, acompanhado de risoto ao shitake e batatas coradas. Metido nem um pouco.Em primeiro lugar, o filé! Tornedor é o nome do corte do filé, assim como chateubriand, medalhão etc. De uma peça de filé, tecnicamente, você consegue tirar apenas um tornedor, mas como eu tenho certeza que você não vai se importar com isso, apenas corte o filé no formato desejado. 


Ingredientes para o preparo do filé:

Quatro pedaços altos de filé:


Cerca de uma xícara rasa de manteiga (30g) e 3 colheres de Ervas Finas:


Preparo:
Fazer um filé para que fique bem feito, precisa de um pouquinho de dedicação, mas não é nenhuma ciência. 
Tempere o filé com pouco mais de uma hora de antecedência. Para o tempero coloque apenas sal, pimenta do reino, duas colheres de azeite e reserve.
Após o tempo de espera do filé, aqueça uma frigideira de fundo grosso (no meu caso eu utilizei uma panela elétrica), e dê um susto no filé, passando cada lado da carne por 5 segundo na panela.

Coloque a manteiga na frigideira e acrescente as ervas finas. Não deixe fritar.


Em seguida, coloque o filé. Deixe a carne fritando na manteiga com as ervas por 5 minutos de cada lado (lembre-se de q a carne possui 4 lados). A carne deve ficar com uma casquinha crocante por fora e suculenta por dentro. 



Agora vamos ao risoto. Lembre-se de que se você for fazer a receita completa, é preciso que os pratos sejam feitos simultaneamente já que o tempo de cozimento do arroz e a fritura do filé são quase o mesmo.
Para o risoto nós vamos precisar dos seguintes ingredientes:
50g de funghi shitake seco
200g de arroz arbóreo
2 tabletes de caldo de carne
100ml de vinho branco seco
1 cebola branca 
1 colher de mantiega gelada
Azeite de oliva a gosto
Sal a gosto 
Parmesão ralado a gosto


Antes de mais nada, prepare o cogumelo. Como ele é seco, é preciso hidratá-lo para fazer a receita. Coloque em uma panela com cerca de 750 ml de água, por cerca de uma hora. Após esse tempo, aqueça até levantar fervura. Deixe esfriar, retire o cogumelo com uma escumadeira e corte pequeno (aqui vale usar o bom senso para não deixar grande demais ou pequeno demais). Reserve o caldo.



Numa panela, coloque 1lt  de água para esquentar e dissolva os 2 tabletes de carne. Reserve.


Após preparar o caldo que você irá usar no risoto, refogue a cebola sem deixar dourar. 


Em seguida adicione o shitake e refogue por cerca de 2 minutos.



Adicione o arroz e refogue por mais 2 minutos. E depois adicione o vinho e deixe secar. (Faltou a foto do vinho...)


Agora vem o segredo de todo bom risoto. Aos poucos, concha a concha, adicione o caldo e mexa até secar antes de adicionar a próxima concha. Comece pelo caldo do shitake, em seguida pelo caldo de carne. Lembre-se, o segredo é mexer a cada concha de caldo.


Após terminar de adicionar todo o caldo, mexendo sempre, você vai chegar a uma textura cremosa. Prove o cozimento do arroz. Se ele estiver al dente, isso significa que o seu risoto está pronto. Para finalizar, desligue o fogo e adicione a manteiga, o parmesão e mexa.


Por fim, mas não no final, porque como eu disse o cardápio é feito de forma simultânea, as batatas!

Os ingredientes são simples, 3 batatas grandes, água e sal.


Sem descascar, coloque as batatas para cozinhar e adicione sal a gosto. Cozinhe por tempo suficiente para que elas fiquem cozidas mas não moles. Utilize a técnica de enfiar um garfo nas batatas para medir o cozimento. O garfo deve entrar e sair de forma fácil da batata. Com as batatas cozidas, corte em quatro pedaços cada uma. 


Logo após fritar a carne, aproveite a manteiga quente com as ervas finas e doure as batatas.


Com tudo pronto, monte os pratos e sirva! Bom apetite!! 




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