Estava eu pensando sobre o futuro do blog e de suas
abas e me deparei com uma verdade; O Filéosofando pode ser mais, não só minhas
frases soltas, mas também algumas considerações sobre o cotidiano.
Então, sem mais delongas: Filéosofando 2014.
NEM BANANA TÁ MAIS AO PREÇO DE BANANA.
por Leonardo Tavares
Feira. Não a livre e não no sentido literal da
palavra.
Fazer a feira.
É tão terapêutico ir deslizando pelas gôndolas, sem
listas, vendo o que se precisa para dentro de casa, e sempre compramos mais do
que precisamos quando não levamos as mesmas. E quando estamos com fome então?
Perigo.
Morar só não significa que você seja solteiro e muito
menos que sua casa seja habitada só por você. Se você gosta de socializar sua
casa acaba virando um entroncamento e sua feira nunca mais será só sua. Nunca.
Fará
feira pensando em seus convidados, este é o primeiro mandamento. O segundo é
sempre pensar no que ter em casa para um momento de crise, casa cheia demais e
amigos surpresa. O terceiro mandamento: jujubas, balas e, mesmo que você não
beba, terá cerveja em casa sempre.
Acho
que vou dar uma de Moisés e farei os 10 Mandamentos qualquer dias destes.
É
nesse ponto que eu queria chegar, cerveja. Estava eu fazendo este tipo de feira
em um dos Hipermercados de Vitória da Conquista quando me deparei com uma
verdade:
O
preço da bebida oscila, ora sobe, ora desce, ora entra em promoção, mas sempre
é acessível. É necessário entorpecer as massas e garantir a elas o pseudo poder
de se sentirem felizes com o churrasco do fim de semana e com as reuniões
feitas em casa.
Mas o
que nos é necessário e ordinário, isso subiu de maneira vertiginosa e talvez o
álcool não tenha nos deixado tontear com
a altura. A banana não é mais dúzia, é quilo. Nem ela, a banana, meus amigos, é
vendida a preço de banana.
Tavares 512
