sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Ih, Que Abuso: Sia, os 5 patinhos e a arte conceitual

By Tavares 512   Posted at  05:52   Ihqueabuso










Acabaram as minhas férias intermináveis do Buteco 512 e cá estou eu de volta para gente comentar sobre o novo clipe de Sia que foi acusado de pedofilia.


Assista aqui embaixo:


                             [https://www.youtube.com/watch?v=KWZGAExj-es]

No clipe, que eu não entendo nada com nada, LaBeouf (que fez toda aquela putaria no filme mais chato da história, Ninfomaníaca) e Maddie Ziegles (aquela menina demônia que não tem osso) ficam dentro de uma gaiola numa espécie de dança maluca que deve ter algum significado que não me interessa nenhum pouco. 

Achei que se tratava de mais um trabalho artístico conceitual (esses trabalhos que ninguém entende nada, mas gosta de fingir que está apreciando), quando a internet foi bombardeada com o povo gritando que o clipe trazia fortes cenas e apologia á pedofilia. 

Quando um trabalho não tem definição certa e é um monte de prosa surreal com interpretações filosóficas psicológicas e blábláblá é normal a galera interpretar a seu modo. O clipe de Sia é como um quadro horroroso de Picaso, em que só enxergo borrões de criança do maternal sem nenhum significado aparente. Neste âmbito, eu aprecio muito mais um trabalho simples e direto, sem margens para interpretações, como o clipe Cinco Patinhos, da Xuxa. Nele, cada frase vem acompanhada de uma dança simples que reflete exatamente o que a letra está cantando. Se Sia é o Picasso dos Clipes (com seus borrões indefinidos), Xuxa só pode ser Michelângelo, que desenhou a Capela Sistina de forma simples e direta, sem margens para interpretações psicodélicas.


Uma vez, assistindo o filme O Sorriso de Monalisa, percebi exatamente o caminho certo a se fazer quando você se bate com um trabalho artístico, ideológico, conceitual, cheio de mimimi, que quer dizer uma coisa que tá lá no inferno do interior da alma do artista. Diante de uma obra assim (que achei toda estranha, por sinal), a personagem da Julia Roberts fica extasiada e comenta com as alunas: “Vocês não precisam escrever nada sobre o que estão vendo, só precisa admirar e nem precisam gostar”. Ou seja: não tem que interpretar nada. Só gostar ou não gostar. Do clipe de Sia eu não gostei (tá, tem certos momentos que eu gosto do LaBeouf porque ele é uma coisa, mas só). 

Diante dos Picassos da vida ou você admira ou você olha e fala “que diabo é isso?”. Ponto. Sem interpretações e emoções. Se você quiser mesmo emoção é só ver o clipe da Xuxa. Desafio você a não ficar triste quando a mamãe patinha acha que perdeu todos os filhotinhos. 

Quá! Quá! Quá! Quá! 






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