Cervejando 2.0: Pilsener Urquell

A cerveja de hoje já diz tudo na tradução do seu nome “Pilsener A Fonte Original”. Essa cerveja que é da cidade Plzen, na província da Bohemia, na República Checa é considerada a criadora do estilo. É o mais produzido e consumido no mundo, é o estilo que derivam as cervejas ditas comerciais.

A Pilsner Urquell é uma cerveja do estilo Bohemian Pilsener (Pilsen, Pilsner, Pils) produzida pela cervejaria tcheca Plzensky Prazdroj do grupo SABMiller, segundo maior fabricante de cerveja do mundo que possui mais de 200 marcas de cerveja. Tem 4,4% de álcool, cor amarela forte, espuma branca densa média altura e duração. 

Para começar, não tem nada a ver com as cervejas comerciais. Caprichada no lúpulo que sobressai no aroma e no sabor, balanceado com boa quantidade de malte mantém um amargor médio e só um toque adocicado do malte. Encorpada com amargor presente, bem diferente das aguadas comerciais, essa é a autêntica! 

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0: Hacker-Pschorr Anno 1417.

Quando comprei essa cerveja nem prestei atenção no nome, estilo ou país, o que me chamou atenção foi mesmo a tampa da garrafa, muito bem elaborada. Depois descobri que se trata de uma senhora alemã de quase 600 anos! Hacker-Pschorr Anno 1417.

A Hacker-Pschorr Anno 1417 é uma cerveja do estilo Kellerbier, produzida pela cervejaria alemã Hacker-Pschorr, que foi fundada em 1417. Tem 5,5% de álcool, cor turva, espuma branca, média. 

É uma cerveja não filtrada, com aroma maltado, adocicado que remete ao mel e caramelo, com um toque de fermento, pão, e leve lúpulo floral. O sabor segue bem o aroma, o doce bem presente balanceado com um amargor suave no final. Bem leve, equilibrada, agradável, e lembra as Weizen. Adorei!

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0: 1906 Reserva Especial

A cerveja de hoje vem da Espanha, não conheço muitas cervejas espanholas no mercado brasileiro, essa é uma das mais famosas, 1906 Reserva Especial.

A 1906 Reserva Especial é uma cerveja do estilo Vienna Lager, produzida pela cervejaria espanhola Hijos de Rivera, que também produz a Estrella Galicia. Tem 6,5% de álcool, cor cobre, espuma branca, média. 

Aroma de malte, pouco tostado. O sabor dominado pelo malte e o álcool bem presente. Um leve lúpulo que traz um amargor alcoólico. Um pouco de torrado e amadeirado e com final mais seco e amargo. É maturada por um tempo o que da a coloração. Ponto negativo é ter milho na composição e o álcool passou um pouco da medida, não equilibrou bem. Mas como sempre, vale a experiência!

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0: Wäls Quadruppel

O assunto de hoje é mais uma belga, mas só no estilo, pois essa é mineira, brasileiríssima, Wäls Quadruppel.

A Wäls Quadruppel é uma cerveja do estilo Belgian Strong Ale Quadruppel, produzida pela cervejaria mineira Wäls. Tem 11% de álcool, cor rubi, espuma bege, baixa, cremosa. Segue uma receita belga elaborada com quatro tipos de malte, nobre cepa de levedura, lúpulos especiais e várias especiarias. Maturada em carvalho francês marinado com cachaça genuinamente mineira e refermentada na garrafa. A garrafa verde de 375ml com design diferenciado e fechada com rolha, completa o conjunto.

Muito aromática numa mistura de maltes, madeira, chocolate, passas. No sabor muitas sugestões, amadeirado, caramelo, maltes, chocolate, mel, álcool e álcool. Tem um doce bem presente e álcool marcante. Pela consistência e o adocicado, é quase um licor ou um vinho do porto. Ao final vai ficando um leve amargor mais seco, mas a marca mesmo é o dulçor alcoólico. Cerveja forte, intensa, marcante e complexa, vale a experiência.

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0: Hofbräu Original

Dando um pulo no outro país sinônimo de cerveja, temos uma das mais tradicionais cervejas da Alemanha, produzida desde 1589 de acordo com a Lei de Pureza de 1516, a Hofbräu Original, HB.

A Hofbräu Original é uma cerveja do estilo Munich Helles, produzida pela cervejaria alemã Hofbräu München, que pertence a prefeitura de Munique. Tem 5,1% de álcool, cor dourado claro, espuma branca alta, cremosa. 

O aroma não destaca muito, tem uma sutil combinação de malte e lúpulo. O sabor é muito equilibrado, o doce do malte e amargor do lúpulo num balanço perfeito no início com um toque picante e com um final mais amargo puxado para o lúpulo. Cerveja leve e refrescante. Uma Senhora cerveja, de mais de 400 anos!

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0: Schornstein IPA.

Alguns amigos me pediram para falar mais sobre as IPAs, então atendendo aos pedidos acabei conhecendo essa cerveja que é produzida com a receita de uma mestre-cervejeira e que ganhou a medalha de Ouro no Festival Brasileiro da Cerveja 2014: Schornstein IPA.

A Schornstein IPA é uma cerveja do estilo India Pale Ale (IPA), produzida pela cervejaria Schornstein, de Pomerode-SC, conhecida como a cidade mais alemã do Brasil. Tem 6,5% de álcool, cor dourado escuro, espuma branca densa média. 

O aroma é bem intenso numa mistura de cítrico, floral, herbáceo. O paladar segue o aroma, tem um amargor lupulado moderado e bem balanceado com o malte tostado que trás uma breve lembrança de mel. Ao final trouxe muitos sedimentos, mas não atrapalham. É uma cerveja bem aromática, equilibrada, refrescante, com o conjunto todo em harmonia, para o meu gosto foi excelente.

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0: Maredsous 6 Blond.

Continuando na Bélgica, não poderia deixar de falar sobre as famosas cervejas produzidas nas abadias, monastérios, pelos monges belgas. A cerveja de hoje já é feita fora da abadia, mas mantendo a mesma receita e qualidade original de quase um século, é a Maredsous 6 Blond.

A Maredsous 6 Blond é uma cerveja do estilo Belgian Blond Ale, produzida desde 1930 originalmente pelos monges beneditinos da Abadia de Maredsous e depois sob licença pelo grupo Duvel-Moortgart. Tem 6% de álcool, cor dourada, espuma branca média. 

Uma autêntica belga. Tem um aroma meio frutado, presença do malte e lembrança de cravo. O sabor segue o aroma, maltado, frutado, com leve cítrico e amargor presente. Tem boa cabonatação, e o álcool muito bem dosado no conjunto. O final mais seco e meio amargo com lúpulo destacado. 

O número 6 do nome vem do seu teor alcoólico 6%. São produzidas três tipos: Maredsous 6, Maredsous 8, Maredsous 10, com o respectivo teor alcoólico. 

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0: A “diabólica” Duvel.

Um país que é sinônimo de cerveja é a Bélgica. São séculos de produção e inúmeros tipos de cerveja. Nas listas das melhores do mundo, ou mais famosas do mundo, sempre haverá mais de uma belga. A cerveja de hoje, mais uma clássica, é uma das belgas mais famosas, a “diabólica” Duvel.

A Duvel é uma cerveja do estilo Belgian Golden Strong Ale, produzida desde 1918 pela cervejaria belga Brouwerij Moortgat. Tem 8,5% de álcool, cor dourada, turva e espuma cremosa branca e alta. 

Com um aroma herbal, cítrico e sabor amargo, alcoólico, forte, com lúpulo na medida, toque de malte, alta carbonatação e final mais seco. Cerveja bem marcante, ideal para quem gosta do álcool presente e o amargor. Uma curiosidade, o nome Duvel significa “Diabo” no dialeto flamengo, falado na Bélgica.

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando 2.0 - Strong Suffolk Vintage

Mais uma cerveja clássica e premiada... esta inglesa tem a peculiaridade de ser produzida a partir da mistura de duas cervejas. A primeira é uma cerveja com 12% de álcool que é maturada em barril de carvalho por 2 anos! A outra é uma cerveja nova recém produzida. Pouco antes do engarrafamento ambas são misturadas, criando a Strong Suffolk Vintage Ale.

A Strong Suffolk Vintage Ale é uma cerveja do estilo Old Ale, ou Wood Aged Beer, produzida pela cervejaria inglesa Greene King. Tem 6% de álcool, cor escura, espuma bege, média.

A maturação no barril de carvalho deixa sua marca, tanto aroma quanto sabor, o amadeirado é bem presente. Malte torrado também e ainda tem uma lembrança de vinho do porto. Tem um inicio pouco adocicado, mas fecha com final é seco e amargo. O álcool também encorpa o conjunto. Cerveja bem complexa e equilibrada tem que estar na lista. 

Glauber Andrade

Read More...

Cervejando: Delirium Tremens

Essa é a famosa, clássica, premiada, cerveja belga do elefante cor-de-rosa. Já impressiona pelo nome Delirium Tremens, que é a psicose causada pela abstinência alcoólica que causa delírio e tremedeira. Fechando com o nome, o elefantinho rosa, que remete aos delírios. A garrafa de vidro vem toda coberta e tem uma aparência de cerâmica, com rótulo bem elaborado e a cobertura laminada azul para fechar, muito bonita.

A Delirium Tremens é uma cerveja do tipo Belgian Golden Strong Ale, produzida pela cervejaria belga Huyghe. Tem 8,5% de álcool, cor dourada, loira, espuma branca cremosa alta. Possui uma tripla fermentação com a última fermentação na própria garrafa.

É uma cerveja encorpada, marcante, complexa. Com aroma meio frutado, cítrico e o sabor com um amargor médio, álcool presente, mas sem atrapalhar. Tem um toque cítrico e uma boa carbonatação. Cerveja mundialmente elogiada e premiada, umas das mais famosas do mundo, boa pedida!

Glauber Andrade

Read More...

Therezópolis Ebenholz.

Quinta passada, 16/10, comemoramos o aniversário de um amigo, para variar, bebendo umas cervejinhas especiais. Resolvi experimentar uma nacional que já tinha visto algumas vezes em supermercados, mas por não ser muito fã das cervejas escuras nunca tinha comprado, trata-se da Therezópolis Ebenholz.

A Therezópolis Ebenholz é uma cerveja tipo Lager, do estilo Munich Dunkel, produzida pela centenária cervejaria Sankt Gallen de Teresópolis, RJ. Tem 5,5% de álcool e se descreve como uma cerveja aromática, com sabor bem maltado e notas de torrefação equilibradas pelo frescor do lúpulo, que leva em sua receita quatro tipos nobres de maltes, lúpulo e a cristalina água mineral das montanhas de Teresópolis.

Uma cerveja Puro Malte, de cor escura, espuma bege alta e densa. Bem aromática com malte torrado e café se destacando. O sabor, como no aroma, café e malte torrado em evidência, com um leve doce e amargor médio, equilibrado, muito bom conjunto. Cerveja bem agradável para meu paladar, talvez leve demais para os amantes das Dunkel.

Glauber Andrade

Sabia mais

Muito mais do que uma cervejaria, a SANKT GALLEN é o “coração” de uma vila germânica nas montanhas de Teresópolis, RJ.

Com clima agradável, 910m de altitude e a apenas 90 km do Rio, a cidade serrana de Teresópolis teve como sua primeira indústria, no ano de 1912, uma pequena cervejaria, dirigida pelo Mestre Alfredo Claussen, descendente de dinamarqueses, responsável pela elaboração da apreciada Cerveja Therezópolis.

Inspirada nesta história de pioneirismo e paixão pela bebida ancestral, foi construída, nesta mesma cidade, a VILA ST.GALLEN: uma vila mágica, com capelinha, rua do comércio, agradáveis restaurantes e uma bela cervejaria, coração desta vila germânica, a CERVEJARIA SANKT GALLEN.

Na CERVEJARIA SANKT GALLEN são produzidas Cervejas Especiais, todas Puro Malte, de excelente paladar e aroma, mas além das Cervejas Especiais das linhas THEREZÓPOLIS e ST.GALLEN a cervejaria também produz o Chopp da Estação, em edições sazonais e limitadas, nas quatro estações do ano.

Buteco 512

Read More...

Cervejando 2.0: 3 Lobos American Pilsen

Finalizando o kit que comprei de cervejas da Série Extreme - 3 Lobos, vou falar hoje da Três Lobos American Pilsen. Deixei para beber essa por última, pois achei que seria uma Pilsen normal, mas foi bem diferente.

A 3 Lobos American Pilsen é uma cerveja do estilo Classic American Pilsener, produzida pela cervejaria mineira Backer. Tem 5% de álcool e se descreve como cerveja de baixa fermentação, com forte lupulagem de variedades americanas e adição de açúcar mascavo, rica em diversas vitaminas, como potássio, cálcio e ferro.

Vou logo resumir, Amarga! Para os amantes de IPA essa cerva não tem nada de Pilsen, carregada no lúpulo achei até mais amarga que a última IPA que bebi. De cor dourado escuro e espuma branca densa média. Cerveja bem aromática, predominante o lúpulo, toque cítrico e notas de malte e caramelo. No sabor não senti o açúcar mascavo, o lúpulo domina, seco. Não sou muito fã das cervejas tão amargas e secas, mas será uma excelente cerveja para quem curte um amargor.

Glauber Andrade

Saiba Mais:

Pilsener é um tipo de cerveja de baixa fermentação fabricada com maltes especiais e produzido na cidade de Pilsen (Plzeň), situada na região da Boêmia, na atual República Checa. É chamada pilsener, pils ou pílsen conforme a língua do país onde é produzida.

O amargor deve situar-se entre 15 e 35 IBU sendo este composto pela combinação dos lúpulos Saaz, Tettnanger, Spalt, Hersbrucker, Hallertau, Nugget, Cluster e Perle. Deve-se utilizar pelo menos dois deles, um classificado como "amargor", como o Cluster e outro como "aromático" como o Saaz. As pilsener, como toda cerveja de baixa fermentação (lager), deve ter a temperatura controlada entre 10 e 12 graus durante o processo de fermentação. A graduação alcoólica deve ficar entre 4,5% e 5,5%, conforme o teor de extrato e deve ser bebida gelada, entre 3 e 6 graus centígrados.

Read More...

Eisenbahn Kölsch.

A cerveja de hoje eu ainda não tinha visto esse estilo dessa cervejaria que é bem tradicional na pilsen e weizen, sempre encontradas em diversos supermercados, trata-se da Eisenbahn Kölsch.

A Eisenbahn Kölsch é uma cerveja do estilo Kölsch, produzida pela cervejaria Sudbrack de Blumenau, SC, que pertence ao grupo Schincariol. Tem 4,8% de álcool e se descreve como uma cerveja tipo Ale (alta fermentação) produzida com quatro tipos de maltes selecionados, entre eles o malte de trigo.

De cor dourada, pouco mais escura que uma pilsen e espuma branca baixa. Praticamente sem aroma, bem leve maltado. O sabor lembra muito uma pilsen, quase sem amargor, trigo bem leve, meio aguada. Cerveja agradável, nada marcante, refrescante, leve. Como foi baratinha, valeu experimentar para conhecer.

Glauber Andrade

Saiba mais:

Carbonatação:

Uma das características marcantes de uma cerveja é a carbonatação. Aquelas bolinhas que ficam subindo no liquido enquanto apreciamos a cerveja e que formam o lindo colarinho, espuma ou creme, conforme cada pessoa prefira chamar!
É fato! Uma boa cerveja tem que ter uma boa carbonatação, mas cada estilo pede um tanto de carbonatação diferente. Pilsen, trigo e muitas outras cervejas claras tem uma carbonatação entre alta e média, ou seja, muitas bolhas. Já uma cerveja stout, por exemplo, não será muito carbonatada, com nível de carbonatação de média para baixa.
A carbonatação colabora na sensação de refrescância das cervas, daí uma pilsen bem carbonatada combinar com dias mais quentes e cervejas escuras (não é regra!) acompanharem bem um dia mais frio.

Mata Branca

Read More...

Bamberg Alt.

A cerveja de hoje bebi no Mata Branca, recomendado pelo Luis, e foi uma das poucas da cervejaria Bamberg que eu ainda não tinha bebido, trata-se da Bamberg Alt.

A Bamberg Alt é uma cerveja do estilo Altbier, produzida pela Bamberg, cervejaria mais premiada do Brasil. Tem 4,8% de álcool se descreve como uma cerveja de alta fermentação, complexa, porém fácil de beber, com uma lupulagem que pede o próximo gole.

De cor marrom, cobre, espuma média bege densa. O aroma de malte tostado, fermento, pouco caramelo, não desprende muito. O sabor malte bem evidente sem o doce, pouco amadeirado, e lúpulo ao final trazendo amargor seco. Complexa e muito bem equilibrada, com doce leve e amargor moderado, excelente cerveja! Não é a toa que foi eleita em 2013 a melhor cerveja das Américas e a melhor Altbier do mundo, pelo World Beer Awards.

Glauber Andrade

Saiba Mais

Altbier, é um estilo de cerveja da escola alemã. Para conhecer um pouco mais sobre cervejas, é preciso conhecer as escolas cervejeiras, alemã, inglesa, belga e americana.

Hoje em homenagem a essa maravilhosa Altbier, falaremos rapidamente sobre a alemã. A mais tradicional que tem Lei de Pureza de1516 para garantir a utilização dos melhores ingredientes na produção, sem adição de adjuntos que possam prejudicar os sabores do malte, do lúpulo e do fermento, elementos essenciais da cerva. Na nossa opinião as cervejas de escola alemã tem como catacterística a precisão. 

Geralmente vamos encontrar os sabores e cheiros muito presentes do malte ou do lúpulo, como casca de pão torrado, um cheiro herbal, biscoito. Mas há muito mais para conhecer da tradição alemã de fazer cerveja que vamos tratando em outros posts. 

Prosit!

Read More...

3 Lobos Bravo

A cerveja de hoje achei em uma padaria em Montes Claros e é uma excelente cerveja nacional que tem diversos prêmios internacionais e nacionais. O rótulo muito bem elaborado já é uma característica da marca, trata-se da 3 Lobos Bravo.

A 3 Lobos Bravo é uma cerveja do estilo American Imperial Porter da cervejaria mineira Backer, com 9,0% de álcool se descreve como uma cerveja robusta, extremamente aromática e complexa, maturada em barris de madeira umburana.

De cor negra, espuma bege, média e aroma excelente, exala muito, notas de chocolate, baunilha, café, e pouco amadeirado. O sabor remete muito ao aroma, chocolate amargo, baunilha, malte torrado, madeira, bem complexo e equilibrado. Apesar de 9% não demonstra o álcool, muito bem combinado. Encorpada com médio amargor, uma palavra para resumir, Excelente!

Glauber Andrade

Saiba Mais

Nascido no século XVII, na Inglaterra, o estilo Porter de cerveja é hoje um dos mais populares do mundo. Surgiu de uma necessidade, em Londres, em pleno período de revolução industrial, numa explosão populacional e econômica. Como era de costume, os trabalhadores gostavam de misturar diferentes tipos de cerveja, procurando uma que agradasse fielmente ao sue paladar. A porter nasceu de três tipos de cerveja: a Old Ale, Pale Ale e Mild Ale. Ela se chamava Entire. Rapidamente, a cerveja criada pelo mestre tornou-se popular, principalmente em uma classe de trabalhadores, que trabalhava nos portos das cidades, os porters.

As cervejarias mudaram o nome Porter para Stout Porter e depois simplesmente para Stout, que significa cerveja preta. No ano de 1980 as microcervejarias começaram novamente a produzir esta cerveja. De coloração escura e elaborada com bastante malte torrado, as cervejas deste estilo são de alta fermentação e teor alcoólico que pode ser considerado alto, podendo levar tanto fermento Lager como Ale. Uma de suas principais características – sabores e aromas de café e malte – garantem que elas serão lembradas e marcantes. O lúpulo bem presente garante a ela o amargor exato para quem possui um paladar de gostos mais fortes.

A cerveja portuária é perfeita para se consumir com carnes vermelhas de sabor bem forte. 

Mata Branca

Read More...

Cervejando 2.0: Tucher Helles Hefe Weizen

Já faz um tempo que não falo das minhas preferidas, as de trigo, então hoje escolhi uma que comprei sem nunca ter ouvido falar da marca, e acabou sendo um ótimo custo x benefício, trata-se da Tucher Helles Hefe Weizen.

A Tucher Helles Hefe Weizen é uma cerveja do estilo German Hefeweizen da cervejaria alemã Tucher Bräu Fürth, de Nuremberg, com 5,2% de álcool, uma cerveja de trigo não filtrada e engarrafada com as leveduras.

De cor dourada turva, espuma branca e alta. O aroma não desprende muito, pouco de cravo com leve banana. O sabor levemente amargo, sem o doce tão presente nas Weizen, cravo suave e banana bem longe, com bom malte trazendo toque de pão/grão. Refrescante e o leve amargo torna melhor ainda de beber. Gostei muito, acabou rapidinho e fiquei querendo mais J.

Glauber Andrade 

Saiba Mais:

O estilo weizen ou weiss é um dos mais apreciados pelos cervejeiros mundo afora! Isto porque ele tem um ótimo drinkability. Mas o que é isso? Para começar, drinkability á subjetivo, cada pessoa tem o seu. É a capacidade subjetiva que cada pessoa tem de gostar e querer beber mais um pouco de uma determinada cerveja.

As cervejas de trigo (Weiss ou weizen) cabem exatamente nessa descrição de querer beber um pouco mais! Elas são leves, refrescantes, um pouco adocicadas, remetendo a sabores bem conhecidos nossos, como banana, cravo e tuti-fruti, às vezes.

Cada pessoa terá um estilo de cerveja que gosta mais e seu drinkability para esse estilo, com certeza será maior.

Que bom que o mundo da cerveja especial nos dá a liberdade de escolhermos os sabores, cheiros e quantidade que desejamos beber.

Um brinde!

Read More...

Cervejando 2.0 - WALS STADT JEVER

Comprei essa cerveja pela internet, sem conhecer muito, nunca tinha visto, mas sendo fã dessa cervejaria sempre vale a pena arriscar. Trata-se da Wäls Stadt Jever.

A Wäls Stadt Jever é uma cerveja do estilo Premium American Lager, com 5% de álcool, produzida pela cervejaria mineira Wäls. Foi produzida como uma homenagem ao PUB Stadt Jever, mais tradicional de Belo Horizonte. Descreve-se como uma cerveja de amargor distinto, personificada. Alegria no aroma pelo duplo Dry hopping do lúpulo. Maltes especiais alemães, em harmonia com as notas cítricas e florais, dão alma a esta receita. 

De cor dourada, espuma branca baixa, aroma maltado, tostado, leve herbal. O sabor meio amargo, pouco frutado e maltado, final seco. Bem lupulada para uma Lager. Achei muito baixa carbonatação, “pouco gás”, e quase sem espuma, não sei se foi algum problema na garrafa ou se é pra ser assim mesmo, experimentarei outra no futuro para comparar.

Glauber Andrade 

Saiba Mais:

No rótulo desta cerveja vem escrito "Alegria no aroma pelo duplo dry hopping do lúpulo alemão mandarina", mas o que vem a ser o DRY HOPPING

O Dry Hopping é essencialmente uma técnica britânica (e agora americana). Com poucas exceções, não é praticada na Alemanha e nem na Bélgica. É onde há a adição de lúpulo à cerveja durante o período de fermentação e pode ser feito em vários momentos dessa etapa; Várias IPAs usam esse processo para aromatização, assim o aroma proveniente de dry-hopping é mais intenso e, já que não há fervura e portanto menos oxidação envolvida, o aroma é mais semelhante ao de um cone de lúpulo in-natura. O aroma de dry-hopping é provavelmente será mais estável do que quando proveniente de adição no final da fervura.

Muita gente se preocupa em contaminar a cerveja fazendo DH, pelo fato de não ter fervido o lúpulo, pois ele pode conter algum microorganismo, mas estatisticamente a probabilidade de ocorrer contaminação pelo lúpulo é muito remota.

Mata Branca

Read More...

Cervenjando 2.0.: Bamberg Maibaum.

A cerveja de hoje, e a taça, foi um presente dos meus amigos do Mata Branca, Luis e Kika. Acertaram na escolha, pois eu já conhecia oito rótulos da Bamberg e ainda não tinha experimentado essa, trata-se da Bamberg Maibaum.

A Bamberg Maibaum é uma cerveja do estilo Maibock/Helles Bock, com 6,5% de álcool, produzida pela cervejaria paulista Bamberg. Descreve-se como uma cerveja sazonal, lançada todo dia 1º de maio, encorpada, clara, com lupulagem perfeitamente equilibrada com a presença de malte, aromas e sabores de biscoito, caramelo, especiarias, floral e leve cítrico.

De cor dourado escuro, espuma bege média cremosa, com aroma maltado e levemente lupulado, e no sabor também o malte (doce) combinado perfeitamente com o lúpulo (amargo), realmente muito bem equilibrado. O inicio doce vai se misturando com o final mais amargo, ficando na boca um excelente sabor. De todas as Bambergs até agora experimentadas, acho que essa é a melhor.

Glauber Andrade

Saiba Mais:

Essa semana vamos falar rapidamente sobre os estilos de cervejas reconhecidos atualmente. Antes, porém, é necessário dizer que, assim como em qualquer ciência, para se ter uma classificação precisa existir algum critério e entidade competente para fazer esta categorização. No mundo da cerveja também é assim. A organização mais reconhecida mundialmente para categorizar as brejas é o BJCP (Beer Judge Certification Program) que é o parâmetro para diversas competições em todo o mundo. Claro que existem outras classificações e formas de diferenciar as cervejas (pela cor, teor alcóolico etc.), mas o BJCP reúne elementos históricos e técnicos mais interessantes e, até 2008 reconheceu 80 estilos de cervejas, divididos por sua origem e tipos de insumos, família de levedura, tipo de processo produtivo etc. São 23 categorias que se dividem em subcategorias e somadas chegam aos 80 estilos. No Brasil, graças ao heróico feito das microcervejarias artesanais e aos cervejeiros caseiros nos últimos 15 anos já é possível conhecer alguns destes estilos tão comuns em outros países. Tanto na produção como na importação é possível apreciar uma IPA (India Pale Ale), Stout, Weizen (ou Weiss), Bock, Red Ale, Porter, ESB, Belgian Dubbel, Belgian Trippel, Old Ale, Irish Red Ale, German Pilsner, Helles, Vienna etc. Pode demorar um pouco, mais vale a pena fazer uma jornada de experimentações passando por todos estes estilos. No final, você terá os seus estilos favoritos!

Essa cerveja degustada por Glauber hoje, por exemplo, é um caso de estilo de cerveja da categoria BOCK, que se divide em HellesBock ou MaiBock, Doppelbock, Tradicional Bock e Eisbock. A Maibaum, como o nome sugere é uma Maibock – mais clara que a bock tradicional, com característica mais marcante de amargor, quando a outra tem a presença mais marcante do malte caramelo.

Em diversos blogs e sites você poderá encontrar boas publicações sobre o tema. Vale a pena aprofundar um pouco!

Visite o Blog da Mata Branca e conheça mais sobre cervejas:

cervejariamatabranca.blogspot.com

Read More...

Cervejando 2.0: Medieval

Ganhei do meu pai essa cerveja que já atrai pelo visual da garrafa, rótulo e tampa. Vem com uma cera vermelha cobrindo a tampa como lacre antigo, garrafa e rótulo também muito bem elaborados e tudo combinando com o nome, Medieval.

A Medieval é uma cerveja do estilo Belgian Blond Ale, com 6,7% de álcool, produzida pela mineira Cervejaria Bäcker, se descreve como uma legítima Blond Ale tipo Abadia, com maltes especiais, lúpulos florais e condimentados e o frutado típico das levedura belgas.

Uma cerveja dourada, com espuma branca alta, o aroma doce, maltado, fermentado. No sabor sente o álcool, mas de forma agradável, amargor leve, bem equilibrado, encorpada, um pouco cremosa. Uma excelente cerveja, tanto na apresentação quanto no conteúdo, acho que posso por no meu Top10, pena só ter 330ml, rs.

Glauber Andrade

Engenheiro da Computação, empresário, fazendeiro e "sommelier" de cervejas nas horas vagas. Nada que envolva muita gente

Saiba Mais:

Receita Backer Blonde-Ale inspirada na tradição artesanal dos monges cervejeiros medievais. A Medieval vem com um exclusivo lacre de cera na tampa que pode ser quebrado ou aberto com fogo, resgatando no presente o mesmo clima das tabernas da idade média. Para abrir, gire cuidadosamente a ponta do gargalo sobre uma chama, derretendo a cera e, antede de servir, limpe com um guardanapo de pano ou papel. As tampinhas são ilustradas com símbolos planetários dos alquimistas medievais para você colecionar.

Read More...

Cervejando: Bäcker Brown

Atenção mulherada e chocólatras de plantão, o Cervejando de hoje tá especial.

Equipe 512

Cervejando 

Assunto de hoje é uma cerveja nacional, que ganhou medalha de prata no Festival Brasileiro da Cerveja 2013, da cervejaria mineira Bäcker, a Bäcker Brown.

A Bäcker Brown é do estilo Specialty Beer com 4,8% de álcool, se define como uma cerveja de combinação equilibrada com notas de café, malte torrado, aroma de chocolate, coloração escura proveniente da torrefação dos maltes, sabor inconfundível e alta fermentação. 

É uma cerveja preta, espuma bege média. Tem um aroma de malte tostado, café e chocolate. O sabor levemente amargo, malte torrado se sobressai, um pouco de chocolate meio-amargo vindo da essência adicionada à cerveja, mas tem menos chocolate no sabor que no aroma, poderia ser mais encorpada, mas é uma boa cerveja, talvez a melhor da Bäcker das que já experimentei.

Glauber Andrade

Read More...